A maior festa cristã

Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do SENHOR, que proclamareis, serão santas convocações; são estas as minhas festas. São estas as festas fixas do SENHOR, as santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado.” Levítico 23:2-4

As Escrituras mostram que o Senhor estabeleceu sete festas para que o seu povo observasse. São as festas solenes, as santas convocações de Jeová. Todas essas festas apontam de forma direta ou profética para Cristo. A presença de Cristo é manifesta em cada uma delas. Nesta semana celebramos a maior das festas cristãs, a Páscoa.

A Bíblia nos ensina que Deus escolheu Moisés para tirar o povo da escravidão do Egito. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair, Deus ordenou que comessem ervas amargas, pão sem fermento e sacrificassem um cordeiro por família. Essa celebração recebeu o nome de “Pessach”, que em judaico significa passagem, da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa. No entanto, Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a mensagem da salvação, amor, reconciliação entre o homem e o Criador.

A morte de Jesus representa a vitória sobre a morte e o pecado e, de acordo com a vontade de Deus, sua ressurreição significa uma nova vida. Ele é nossa Páscoa e todo aquele que crê que Ele foi morto e ressuscitou, passa da morte para a vida.

Portanto, a Páscoa traz à memória dos cristãos a libertação da escravidão do pecado por meio do sacrifício de Cristo. Identificamos a pessoa de Jesus naquele cordeiro, e o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado. É o sangue da nova aliança; da nossa redenção. Jesus é o Cordeiro que foi profetizado no Antigo Testamento, desde a queda do homem.

Jesus consumou sua obra redentora na cruz do Calvário, ao derramar seu sangue, trazendo a nossa salvação. Até hoje a Páscoa é comemorada pelos judeus em todo o mundo. Em Israel, é o feriado mais longo. Na Páscoa de hoje, o cordeiro já não está presente como sacrifício, mas apenas representado. No entanto, continua a ser o principal elemento sobre o qual a redenção se assenta.